Para resolver um problema social é preciso o componente político, o institucional e o técnico. É o método, estúpido!*

*Antes que me acusem de grosseria, esta é uma formulação famosa sobre aquilo que pode ser essencial em uma campanha eleitoral, concebida pelo coordenador de campanha do ex-presidente Bill Clinton para a economia: It is the Economy, stupid!

Quem já não ouviu falar que para resolver e questão da baixíssima qualidade da educação no Brasil é preciso vontade política? Eu já ouvi e concordo: acho sim que falta vontade política, entre outras razões porque interessa manter uma mão de obra dócil e barata para os setores mais fortes da nossa economia – agrícola e de serviços -.

Eu abordo esse tema na minha tese de doutorado, que será disponibilizada em breve no site da USP com o título ” Institucionalização do Direito à Educação de Qualidade: o caso de Sobral, CE”, que defendi em setembro último.

Outra razão, apontada por David Plank no livro “The Means of Our Salvation”, com o qual eu concordo totalmente, tanto que é o ponto de partida da minha tese, é que os estudantes brasileiros, os mais pobres em particular, mas não exclusivamente, perdem sempre nas disputas com grupos mais organizados e poderosos. O interesse desses subsetores da sociedade brasileira que, culturalmente já não valoriza muito a educação formal, tais como sindicatos, beneficiários de bolsas de pós-graduação, acadêmicos do setor – que não formam professores preparados para dar aula, mas para, no máximo, militar por certas correntes políticas – e empresas que sugam dinheiro do estado para si, vêm levando imensa vantagem em relação ao interesse dos alunos da educação básica.

Por causa desse cenário, vontade – ou coragem, ou em linguagem de Ciência Política, disposição para gastar capital político – é fundamental. Mas não é só vontade. Uma metaforazinha boba, mas que eu acho que dá conta de explicar o problema: se lhe der vontade de comer um bolo, você tem que sair e comprar um que lhe agrade, ou fazer um em casa. Assim, você terá que juntar uma receita própria ou comprada de alguém e as condições institucionais para que o bolo se materialize – a cozinha da sua casa ou a padaria da esquina. Mas sem a receita, NÃO TEM BOLO!

Assim, temos que, para além da vontade política de fazer algo, é preciso ter a receita certa para alcançá-lo e as condições institucionais para materializá-lo.

Esse conjunto: vontade (política) + condições institucionais + receita de como resolver o problema social vale para todas as questões de governo. Do meio ambiente à educação.

Mesmo no caso de algo tão básico como alfabetizar alunos que estão dentro da escola para tal fim, tem que ter vontade política (achar que alfabetizar no 1º ano é uma prioridade fenomenal, completamente acima de qualquer outra, e que não alfabetizar é uma vergonha pavorosa), tem que ter as condições institucionais para que a vontade política se transforme em ação concreta (comprar livros didáticos, formar professores e estabelecer metas, por exemplo) e tem que ter a re-cei-ta (o processo de alfabetização precisa respeitar o consenso internacional). Sem esses três elementos não dá. A receita solta pode até funcionar em uma classe ou escola, a depender da vontade do professor ou diretor, mas não muda uma rede.

Um exemplo concreto? O Pacto nacional pela alfabetização na idade certa – PNAIC. Tinha vontade política? Tinha: a Presidente Dilma chamou seu segundo mandato de Pátria Educadora e ordenou programas como o Brasil Carinhoso e Pnaic para resolver (ou ajudar a resolver) a questão da alfabetização no início da escolarização, inspirada em SOBRAL!!!!

Tinha condições institucionais? Tinha o Governo Federal, por meio de seu Ministério da Educação, tem obrigação constitucional de prestar assistência técnica e financeira para que estados e municípios (que são quem opera as escolas) façam um trabalho com cada vez mais qualidade, respeitando o direito a aprender dos alunos.

Inclusive, seu Ministro da Educação da época, Aloízio Mercadante, achou que a coisa era tão urgente, que escolheu institucionalizar o PAIC por meio de Medida Provisória! (Viram que não foi só o Governo Temer que lançou mão dessa ferramenta? 😉 )

Mas ela não teve receita. Ela não teve o seu Prof. Edgar Linhares, que colocou ordem na alfabetização de Sobral logo de cara. Coitada, ela tinha a equipe do MEC, que lê a bibliografia tosca que informa a maior parte dos alfabetizadores do Brasil (ver p. 115 do Capítulo 4 do Relatório Final do Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar – CCEAE de 2005). Aí, depois de R$3 BILHÕES, as coisas não melhoraram muito ainda pelo que foi medido pela ANA de 2014 e 2016.

A questão é que o material de formação dos docentes está cheio de equívocos (abaixo segue um trecho de Pacto nacional pela alfabetização na idade certa, currículo na alfabetização: concepções e princípios : ano 1 : unidade 1) , como, por exemplo jogar o bebê de equivocos passados com a água do banho para resolvê-los:

Até meados da década de 1980, a discussão acerca das práticas de alfabetização se relacionava principalmente ao debate sobre os métodos mais eficazes para ensinar a ler e escrever, que envolviam os sintéticos, analíticos e analítico-sintéticos. Tais métodos, apesar de se diferenciarem no que se refere à unidade da língua que serviria como ponto de partida para o ensino da leitura e da escrita (letras, fonemas, sílabas, palavras,  textos), se assemelhavam em muitos aspectos. Todos se baseavam em uma concepção de leitura e escrita como decodificação e codificação. O aprendizado do código alfabético se dava por meio do ensino transmissivo das unidades da língua, se guindo uma progressão pré-determinada que ia das unidades mais fáceis para as mais difíceis. Partia-se do pressuposto de que todos os alunos iniciavam o processo sem conhecimento algum sobre a escrita e que cabia aos professores o ensino das letras, sílabas e palavras. Ao aluno, nessa concepção, cabia um papel passivo de “recebedor” de algo pronto: a língua.

Acreditou-se, por muito tempo, que o fracasso escolar, que, a partir da década de 1970, com a democratização do acesso à escola, atingiu índices preocupantes, estaria relacionado à falta de capacidades individuais dos alunos provenientes principalmente do meio social desfavorecido. Além de garantir a prontidão para a alfabetização, era preciso assegurar que os estudantes aprendessem o código escrito. Mudava-se a cartilha ou o método utilizado, mas as práticas continuavam pautadas em um programa curricular voltado para a aprendizagem do código, desvinculado dos usos sociais da leitura e da escrita, que desconsiderava os conhecimentos que as crianças possuíam sobre a escrita.
Muitos alunos, inclusive, iniciavam a 1ª série lendo e escrevendo palavras e textos. Para estes, as atividades escolares além de repetitivas, não os faziam evoluir em suas aprendizagens. Nessa perspectiva, esses alunos, ao não serem atendidos em suas necessidades, eram, de certa forma, excluídos do processo de ensino–aprendizagem, embora não fossem desvalorizados, já que apresentavam, no geral, as respostas corretas nas atividades realizadas. Já as crianças que cometiam erros e concluíam o ano sem o domínio do código escrito, engrossavam as estatísticas cada vez mais crescentes de repetência e evasão escolar, sendo “excluídos” em seus direitos de aprendizagem da leitura e da escrita.

E vejam que barbaridade que aparece na descrição da “solução”:

No Brasil, o termo letramento não substituiu a palavra alfabetização, mas aparece associada a ela. Atualmente ainda convivemos com um alto índice de analfabetos, mas não podemos dizer que essas pessoas são “iletradas”, pois sabemos que um sujeito, criança ou adulto, que ainda não se apropriou da escrita alfabética, envolve-se em práticas de leitura e escrita por meio da mediação de uma pessoa que sabe ler e escrever e, nessas práticas, desenvolve conhecimentos sobre os textos que circulam na sociedade (REGO, 1988; MORAIS e ALBUQUERQUE, 2004). Assim, por exemplo, podemos ver que crianças pequenas que escutam frequentemente histórias  lidas por adultos (em casa ou na escola), são capazes de pegar um livro e fingir que leem a história usando, para isso, uma linguagem característica desse gênero.

UUUUIUU, Gzuis! Então o menino não é iliterate se alguém para ele ??? Tudo bem que eles corrigem depois:

Ler e escrever com autonomia, neste documento, significa ler e escrever sem precisar de ledor ou escriba, o que só é possível nos casos em que as crianças dominam o Sistema de Escrita Alfabética.

Mas a questão é que a concepção do processo de alfabetização no PNAIC não chama a atenção de forma devida para os processos essenciais envolvidos na alfabetização competente, conforme consenso internacional – está nos currículos de todos os países desenvolvidos que estudei até hoje! –  e resumido pelo Prof. Edgar Linhares Capítulo 6 do no relatório que ajudou a criar o PAIC do esatdo do Ceará, no qual o PNAIC deveria ter-se espelhado…

6.7 Um resumo interessante – OS CINCO COMPONENTES ESSENCIAIS DA ALFABETIZAÇÃO
O Painel Nacional de Leitura, de que falamos acima, propõe uma conclusão muito interessante sobre o que é mais importante na aprendizagem da leitura Seus pesquisadores concluíram que os cinco componentes essenciais da alfabetização são os seguintes;
1.Consciência fonológica: a habilidade de ouvir e manipular os sons das palavras.
2.Princípio alfabético: a habilidade de associar sons a letras e de usá-las para formar palavras.
3.Fluência textual: a habilidade automática e sem esforço de ler as palavras em conexão no texto.
4.Vocabulário: a habilidade de entender (recepção) e usar (expressão) as palavras para adquirir e transmitir seu significado.
5.Compreensão: o complexo processo cognitivo que envolve a interação intencional entre o leitor e o texto para transmissão do significado.
Esses componentes são a base para o currículo no tocante à aprendizagem inicial da leitura.
Uma licenciatura que se preze tem que ter uma disciplina para cada um desses componentes da alfabetização. Cursos de pedagogia, que formam o magistério nas classes iniciais sem o estudo competente desses componentes, não podem continuar a existir.

Fica a dica, se você, leitor, quiser ajudar os próximos governos a alfabetizar todo mundo, vá estudar o caso do Ceará, porque o do Governo Federal não vai lhe fornecer boas ideias. Nem mesmo a BNCC!

12 Respostas

  1. Olá, Ilona
    Eu queria entender melhor o seu comentário sobre a parte do que você entende como a solução proposta pelo documento, o qual copio abaixo:

    “UUUUIUU, Gzuis! Então o menino não é iliterate se alguém para ele ??? Tudo bem que eles corrigem depois”

    Não tenho dúvida que você sabe a diferença entre letramento e alfabetização, o próprio documento, aliás, fala sobre essa diferenciação. Nele, no entanto, você parece colocar como um grande absurdo o que foi colocado no programa de formação de professores, quando, na verdade, é parte de um esforço em valorizar os conhecimentos prévios e utilizá-los para alavancar o processo de alfabetização, algo sobre o que, tenho certeza, você tem conhecimento.
    Minha dúvida vem do fato de que você parece realmente interessada em ultrapassar o debate partidário que permeia a questão educacional no Brasil e parece se esforçar em apresentar soluções técnicas. No entanto, nesse tipo de comentário, sobretudo para quem não tem familiaridade com teorias educacionais, faz parecer que tudo estava sendo feito de forma completamente errática e errônea pelo governo de então, quando, na verdade, há sustentação teórica, inclusive com evidências, para a diferenciação entre letramento e alfabetização, por exemplo. Como você disse neste mesmo post, não me parece ser necessário jogar o bebê junto com a água.
    Minha intenção é, realmente, compreender o porquê dessa postura, que aparece em alguns dos seus textos. Acho que há muitas coisas importantes no que você escreve e precisamos de pessoas que pensem a educação de forma mais técnica como você. Porém, esses comentários parecem fugir completamente desse propósito.

    1. Lucius,

      Na correria pq não está fácil dar conta de tudo.

      Acho que o tom do meu post realmente foi duro, portanto, cabe um pedido de desculpas para quem acha que eu exagerei. Mas veja o por quê da minha indignação: não é possível que o Ministério da Educação (ou seja, nível Federal, cheio de bilhões de Reais nas mãos para gastar com referências de qualidade) se permita a esse tipo de equívoco na transposição de uma diferenciação absolutamente secundária para o estabelecimento da capacidade de ler com competência e autonomia. Vou aqui lhe enviar o link para o texto de José de Morais que explica como o conceito é utilizado de forma equivocada no Brasil:

      Clique para acessar o Cap_01.pdf

      Recomendo muito a leitura do livro completo: “Alfabetizar para a Democracia” desse autor, que é um dos mais famosos estudiosos dos processos cerebrais de alfabetização (e não os linguísticos – daí a confusão com o quadro brasileiro, que depende mais de linguistas para estudar o tema e perder a parte dos processos cognitivos que devem estar listados nos currículos). Ele conhece muito bem o ambiente educacional brasileiro e, nesse livro, fez um capítulo especial sobre os erros mais graves que se comete aqui e que parecem estar associados com o crônico analfabetismo construído a partir das escolas brasileiras. Para mim, é simplesmente exasperante saber que existem tantas referências sobre o tema, um consenso claro de como se alfabetiza e nem ir até Sobral para entender os processos ou procurar as referências mais atualizadas o pessoal se dispõe.

      Se eu puder fazer mais uma sugestão sobre a identificação de erros sistemáticos no Brasil, leia o Capítulo 6 desse relatório aqui:

      Clique para acessar o revista_unicef.pdf

      Boa noite! Espero que ajude a você entender o problema para entender meu destempero…

      1. Esqueci de agradecer pelos links. Não conhecia a obra de José de Morais.

    2. Obrigadoa pela resposta educada e gentil, Ilona. Entendo perfeitamente como certos temas exasperam a nós, que trabalhamos com educação, posto que apresentam soluções evidentes e baseadas em pesquisa. Obrigado pela indicação do relatório.
      Mudando um pouco o tópico, acredito que você conheça o novo livro da Magda Soares, “Alfabetização – a questão dos métodos”. Nele ela critica o modo como o conceito de letramento foi, e ainda é, apresentado na formação de professores em nosso país, além de criticar o debate sobre os métodos de educação no Brasil. Queria saber sua opinião sobre o livro. Como você sempre cita e menciona autores clássicos do pensamento educacional brasileiro, queria saber o que você pensa de alguns mais atuais.

  2. Ilona, quais seriam então, as falhas do atual PNAIC?

    1. Deixar de considerar a ordem e as etapas do aprendizado da alfabetização: alfabeto, letras e seus fonemas, sílabas idem, palavras e seu significado, texto e medidas de fluência, além da aquisição sistemática de vocabulário. Além disso, alfabetização não começa no 1o ano. Qualque dúvida como o aluno deve chegar ao 1o ano, consulte o currículo de LP de Sobral: http://seducsobral.blogspot.com/p/curriculos-escolares.html

  3. Reginaldo Torres Alves Jr. | Responder

    Boa noite Ilona!
    Gostaria de saber de que maneira poderíamos associar o método de alfabetização do Prof. Edgard Linhares com as categorias de aprendizagem de Bloom, as quais foram discutidas em um post anterior? Fiquei curioso sobre a sua opinião quanto às razões pelas quais temos, enquanto sociedade brasileira, dificuldades de utilizar práticas baseadas em evidências científicas em políticas públicas. Se estes conhecimentos científicos sobre o processo de ensino e aprendizagem estão definidos, porque temos essas dificuldades de utilizá-los para resolver problemas práticos em nossas realidades?
    Um abraço,
    Reginaldo Torres (Brasília-DF)

    1. Reginaldo, a alfabetização se encontra com a Taxonomia de Bloom quando o aluno começa a ter contato com os textos. Mesmo sem que ele leia sozinho (uma etapa de mobilização que faz parte do processo) o professor pode ler junto com os alunos e fazer perguntas de complexidade crescente sobre o texto sendo trabalhado, para que o aluno saiba que a leitura deve levar à reflexão. Por exemplo, pode-se usar duas versões de uma mesma fábula para que os alunos percebam que é possível contar a mesma história de maneira diferente, para que eles aprendam a contar as suas prórpias na hora de escrever.
      Minha opinião é que a sociedade brasileira 1) confia mais nas relações familiares e sociais como forma de progressão do que na meritocracia que vem da escola
      2) não temos uma tradição de valorização social do esforço acadêmico: nerde é sempre bobão, legal é jogar futebol e ter mil namoradas
      3) há disputas sobre poder e dinheiro dentro dos vários níveis do estado brasileiro e quem ganha vantagem até agora são os grupos mais organizados. Como os alunos (ppalmente os mais pobres) não estão organizados e se estivessem, nem saberiam o que pedir para além de escolas bonitas e com computador, não temos pressão política para melhorar a qualidade da educação….triste, mas é assim que vejo!

  4. Guilherme Theobaldo Yamaguti | Responder

    Olá,

    Primeiramente ouvi sua coluna na emissora de rádio, e como havia perdido um pedaço da conversa, procurei seu blog. Fiquei interessado no tripé dos bons resultados em alfabetização que havia falado no programa. Compreendi sua discordância do PNAC no que diz respeito a receita (metodologia) equivocada. Parece muito com a discussão que por vezes aparece nas redes sociais a respeito da alfabetização por meio de cartilhas como a “Caminhos Suave” , em contraposição as novas formas de alfabetização e as críticas em relação aos métodos (que eu, professor de Geografia, confesso que desconheço).

    Ao ler a postagem, me chamou atenção para o seguinte trecho:

    “O interesse desses subsetores da sociedade brasileira que, culturalmente já não valoriza muito a educação formal, tais como sindicatos, beneficiários de bolsas de pós-graduação, acadêmicos do setor – que não formam professores preparados para dar aula, mas para, no máximo, militar por certas correntes políticas – e empresas que sugam dinheiro do estado para si, vêm levando imensa vantagem em relação ao interesse dos alunos da educação básica.”

    Fico confuso e preocupado com a relação entre bolsistas (e seus professores orientadores) e a formação de docentes para reproduzir discursos políticos. Parece que tudo está contaminado com os elementos apontados nesse trecho. Queria exemplos concretos para desfazer minha confusão e preocupação.

    1. Guilherme, obrigada pela mensagem!
      Essa é uma contatação que apresento na minha tese, frente a uma conceituação de disputas dentro do estado pelos recursos da educação. Vc precisa analisar o discurso dos grupos em relação ao interesse dos alunos. Na verdade, cada um defende seu interesse. Como os alunos da educação básica não são tão organizados como sindicatos e estudantes de pós, quando se fala em organizar currículo, monitorar aprendizagem e alfabetizar na idade certa, os interesses ficam em campos opostos.

  5. Na expectativa de ler sua tese!

    1. Oieeeeeeeee! Que saudades! Eu vou depositar semana que vem e posto o link aqui. Esqueci de te chamar para a banca, mas eu estava muito doidona….Espero que vc goste dos agradecimentos, em primeiro lugar! e da tese, depois! Até breve…

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